Companheiros de todas as horas, os animais de estimação desempenham um papel positivo no aumento da auto estima em idosos

Com o aumento da expectativa de vida, novos desafios são colocados, em todo o mundo, ao envelhecimento das populações.
Antigas fórmulas já não se adaptam mais aos desejos e necessidades das pessoas que atingem ou irão atingir, em breve, a intitulada “melhor idade”.
Envelhecer, hoje, é sinônimo de atividade e qualidade de vida. Muitas pessoas realizam, neste período, sonhos antigos e definem outros.
Mas não deveremos esquecer o reverso da medalha: fenómenos como o aumento da solidão e quadros depressivos.
Sem dúvida, a solidão é uma das maiores preocupações das pessoas idosas, para além de doenças incapacitantes como o Alzheimer.
Que estratégias os idosos poderão usar, em seu cotidiano, para reduzir o isolamento e reforçar os seus vínculos afetivos?
Afetividade e presença
Dos mais convencionais como cães e gatos aos mais excêntricos como lagartos e chinchilas, os animais de estimação, há muito, que fazem parte da vida dos seres humanos.
Podem ser diferentes, com temperamentos próprios, mas a relação que estabelecem com quem convivem traz inúmeros benefícios: físicos, emocionais, psicológicos e sociais.
Estímulo a auto estima
No caso dos mais idosos, a presença de um animal de estimação é uma forma de reduzir o isolamento social e estimular a afetividade.
Vínculos saudáveis devem ser incentivados e o compromisso diário de cuidar de um animal de estimação é uma forma efetiva de estimular esse vínculo.
Ser responsável pelo bem estar de um cão ou de um gato, ou até mesmo de um peixe no aquário, é uma rotina benéfica para muitas idosos, em processo de isolamento ou depressão.
Uma oportunidade para sentirem-se úteis.
Movimento e bem estar
Usufruir da presença diária de um animal de estimação têm reflexo não só no bem estar das pessoas idosas, mas também no ambiente de suas casas.
A sensação de companhia é real e não nos referimos só a cães ou gatos, mas também a outros animais de estimação como, por exemplo, pássaros.
No caso dos cães, o estímulo ao exercício físico é uma realidade.
Os passeios diários, para além, de exercitarem o corpo, são uma oportunidade de contato social, tomar sol e respirar ao ar livre
Mais serotonina, menos remédio
O contato diário com um animal de estimação poderá ter efeitos na redução no uso de medicamentos.
A relação de proximidade proporciona uma sensação de bem estar, aumentando o nível de serotonina.
Amizade para a vida
Muitas pessoas relatam o amor incondicional de seus animais de estimação.
E a recíproca é verdadeira. Sentem-se nutridos emocionalmente e sem julgamentos.
Especialmente, em casos em que as pessoas se sintam mais fragilizadas, a presença amiga de um animal de estimação é muito recomendável.
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